
Chamam atenção desde semana passada as declarações de entidades da segurança pública contra o presidente Jair Bolsonaro. Na imprensa, foram notícia os depoimentos de agentes, que tacharam o capitão reformado de ‘traidor’, até as ameaças de paralisações da União dos Policiais do Brasil, entidade que reúne 24 carreiras da segurança, contra o governo federal.
Os episódios parecem ser pontuais, mas revelam sintomas de um desconforto constante e progressivo entre Jair Bolsonaro e uma de suas bases eleitorais mais importantes, os policiais militares.
Segundo projeções da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais, a Feneme, os PMs brasileiros conseguiram alavancar cerca de 14 milhões de votos para o presidente da República nas eleições de 2018. O número, para se ter ideia, representa um patrimônio eleitoral que é quase a soma do total de votos que o governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, e o ex-governador do Rio de Janeiro, Wilson
Continue lendo no The Intercept.