
Caro Aldir,
Quem sabe de si, nesses bares escuros? Quem sabe dos outros… das grades, dos muros.
Batidas na porta da frente, é o tempo.
Eu bebo um pouquinho, pra ter argumento.
Mas fico sem jeito.
Calado, ele ri, ele zomba do quanto eu chorei.
Porque sabe passar, e eu não sei.
Sem pressa, foi cada um pro seu lado, pensando numa mulher ou num time. Olhei o corpo no chão, e fechei minha janela de frente pro crime.
Na morte, a gente esquece.
Mas, no amor a gente fica em paz.
Fascínio tenho eu por falsas louras (ai, a negra lingerie).
Me disseram que o começo é quase sempre inesquecível; no entanto, meu amor, que coisa incrível: esqueci nosso começo inesquecível.
Que sufoco…
Louco… fazia irreverências mil…
Meu Brasil!
Acreditar, na existência dourada do sol, mesmo que em plena boca nos bata o açoite contínuo da noite.
Rubras cascatas jorravam
Continue lendo no Escrevinhador.