
Por Rodrigo Vianna
Cármen Lúcia estava há semanas sob pressão da Globo. Era mais uma ministra “que faz a diferença” (recebeu o prêmio da emissora, chancelando o acordo tácito entre Justiça e império midiático).
Mas nas últimas horas, havia outra pressão: feita pela opinião pública que não aceita o golpe e por ministros que aparentemente ainda não se dobraram ao golpe.
A emissora não quer que o STF reveja a decisão (absurdamente inconstitucional) que permite prender réus após julgamento em segunda instância.
Claramente, há nova maioria entre os 11 ministro, para que a prisão ocorra somente após o “trânsito em julgado”.
O que Cármen fazia até agora era usar o cargo de presidenta do tribunal para praticar obstrução, e assim garantir que Lula seja preso nos próximos dias.
A tensão chegou a tal ponto que o Ministro Marco Aurélio Mello preparava-se hoje para levantar questão de ordem em Plenário (humilhação
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